OAB-MT condenada a indenizar advogada por vazamento de informações em processo disciplinar
02/10/2024 - 09:45Denise Rodeguer foi acusada de falta ética
A juíza Andrea Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco, decidiu pela prisão preventiva do cantor Gusttavo Lima. O artista é investigado por supostamente auxiliar pessoas que estão sendo acompanhadas pela Polícia Federal em um esquema de lavagem de dinheiro vinculado a apostas.
A medida foi tomada após um pedido formal da Polícia Civil de Pernambuco. A magistrada refutou os argumentos apresentados pelo Ministério Público de Pernambuco, que havia se posicionado, na última sexta-feira (20/09), a favor de medidas cautelares ao invés de prisões preventivas para os envolvidos.
De acordo com informações da Polícia Civil, Gusttavo Lima teria dado assistência a José André da Rocha Neto, proprietário da plataforma de apostas Vai de Bet, e sua esposa, Aislla Rocha, ajudando-os a deixar o Brasil. Ambos possuem mandados de prisão em aberto desde o dia 4 de setembro.
Na decisão, a juíza destacou que "Nivaldo Batista Lima" (nome verdadeiro de Gusttavo Lima) ao abrigar foragidos demonstra uma preocupante desconsideração pelas leis. A forte relação financeira dele com esses indivíduos, que envolve transações financeiras suspeitas, levanta questões significativas sobre sua possível participação em atividades ilícitas. A ligação de sua empresa com uma rede de lavagem de dinheiro indica um envolvimento que não pode ser ignorado.
As investigações sugerem que, durante o retorno de uma viagem à Grécia, onde o cantor celebrou seu aniversário, seu avião teria sido utilizado para facilitar a fuga do casal foragido. "Na ida, a aeronave transportou Nivaldo Lima e os investigados, seguindo o roteiro Goiânia – Atenas – Kavala. No retorno, o percurso foi Kavala (Grécia) – Atenas (Grécia) – Ilhas Canárias – Goiânia, o que indica que José André e Aislla possam ter desembarcado na Grécia ou nas Ilhas Canárias, na Espanha", afirmou a juíza em sua análise.
Além disso, a Justiça já havia determinado o bloqueio de R$ 20 milhões da empresa Balada Eventos, da qual o cantor é um dos sócios.